06/03/2008

O Cão e o Ciclista


Com certeza, a maior parte de nós, foi já surpreendida por um qualquer cão nervoso que se atravessa no nosso caminho enquanto pedalamos descansados. Ora, esta situação, tende a repetir-se cada vez que um animal canino detecta uma bicicleta. O mais estranho da situação é que o referido animal, apenas reage com tamanhos impulsos nervosos, à passagem de um ou mais ciclistas. Será uma situação pertinente pois, se momentos antes passar uma pessoa apeada, um automóvel, ou qualquer outra viatura, a tendência normal da maior parte dos caninos, é ficar sossegado, dormitando com um olho aberto e outro fechado, não ligando patavina ao que passa à sua volta. O que será que tem a bicicleta que desperta reacções instantâneas de agressividade, qualquer que seja o tamanho ou raça do cão, aquando da passagem de um ciclista?
Será que existe uma resposta?
Podemos juntar aqui vários factores, nomeadamente:
- O facto de um veículo silencioso passar junto ao cão a uma velocidade acima do normal!
- O facto de as cores salientes da maior parte dos equipamentos atraírem a curiosidade dos cães!
- O facto de um ciclista devidamente equipado se parecer com um qualquer animal super ameaçador para a raça canina!
- Ou simplesmente, os cães não gostarem de bicicletas!
Não existe portanto uma explicação objectiva para esta situação, no entanto, lanço aqui o desafio para que se alguém souber a resposta, a publique aqui para que todos os utilizadores de bicicleta possam ficar esclarecidos.

2 comentários:

RUUULAAA TEAM disse...

Grande amigo, na nossa opinião, os cães gostam é de bikes tanto como nós. Aquele ar ameaçador deles é para ver se nós, com medo, fugimos a pé e deixamos as nossas "meninas" para que eles fiquem com as mesmas. Se bem que nunca ouvi dizer de alguém que tenha feito isso. Ou então, quando nos veêm passar com aquele ar ameaçador (do empeno), lá ladram naquela de manter o respeito. Mas vamos investigar. Um dos nossos atletas, já teve uma experiência muito desagradavel, não com um cão, mas com um esquilo. É verdade. Quer dizer, a experiência desagradavel até foi mais com o alcatrão. Porque o pobre animal lá foi á vida dele!!! LOL

Anónimo disse...

Gostava de perceber um pouco mais do assunto para poder dar uma opinião fundamentada sobre o mesmo, no entanto, não podia deixar de publicar aqui as minhas considerações.
Apesar de não ser praticante do desporto em questão (ou até mesmo do desporto em geral...)penso que é de louvar a dedicação daqueles que são os verdadeiros apaixonados desta modalidade e é ainda mais de louvar a dedicação daqueles que, para além de praticar assíduamante o desporto, se dão ao "trabalho" de fazer considerações sobre o mesmo (como é o caso do autor deste blog) que chegam a "roçar" a psicologia e dão "ares" filosóficos... Sim, porque me parece que esta é uma questão que poderia perfeitamnte ser objecto de estudo nestas áreas... É importante não esquecer, por exemplo, o papel do cão de Pavlov na análise do papel do condicionamento na psicologia comportmantal.
Enfim, tudo isto para dizer que gostei bastante do artigo e espero ler textos semelhantes, em breve, neste blog que já está incluido nos meus "favoritos".

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