Decorre actualmente a apresentação e exposição das novidades e inovações das diferentes marcas e fabricantes de bicicletas e componentes para o próximo ano.
Muito já se falou e já se viu. Muitas opiniões circulam acerca dos novos modelos.
Basicamente, vi muitos grafismos e decorações novas. Algumas alterações mas nada de extraordinariamente relevante.
Ainda estou em choque com a subsitutição da KTM Score por......aquilo chamado "Taser"!!!!
As reduções de peso continuam na vanguarda dos cartões de visita e marketing apelativo. O mais notório é o caso da Scale 899. Será que vai aguentar os agora exigentes circuitos de XC? Provavelmente.
A maior novidade de todas e, que provavelmente pouco se fala é o dissimulado aumento de preços. Alteração de componentes, novas designações, novos conceitos fazem com que alguns preços alterem no sentido ascendente.
O facto que é que actualmente e num futuro muito breve os preços irão subir.
Como a maioria da produção está sediada no Oriente, em terras Asiáticas, com Taiwan à cabeça a necessida de tranporte de mercadoria é um custo de produção.
Nos últimos tempos os custos de transporte (shipping costs) a suportar pelos fabricantes tem vindo a subir drásticamente. Associado a isto há ainda a subida do custo das matérias primas. As flutuações do Dolar também abonam no sentido da inflação do preço final dos produtos.
Não serão concerteza boas notícias e provavelmente irão ver os fabricantes actualizar o preço de venda ao público de acordo com os factores acima descritos.
Apesar de tudo isto as boas notícias apontam para um crescimento gradual e sustentável do mercado das bicicletas.
Em Portugal é notório o crescimento deste mercado. Não se trata apenas de uma moda passageira. É muito mais do que isso. Neste momento é uma forma de estar e de encarar o dia a dia. É algo que faz parte da vida de milhares e milhares de Portugueses.
Quando falo em sustentável, refiro-me ao facto de contagiar quer o agregado familiar quer os colegas de trabalho. São cada vez mais elementos femininos a participar em passeios, provas, maratonas, aventuras,etc.
Então e os jovens que despertaram para este desporto?
Aqueles que há pouco tempo começaram a dar as primeiras pedaladas a sério em circuitos de competição?
Espera-se um futuro muito promissor para o ciclismo/BTT em Portugal.
As camadas jovens estão cada vez mais fortes e os centros de ciclismo não se baseiam agora apenas no Minho, São João da Madeira ou Loulé.
Espalham-se por esse País fora e as promessas serão num futuro próximo certezas absolutas.
Continuemos a pedalar!!!
Sem comentários:
Enviar um comentário