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"... Após ter retirado o patrocínio à equipa profissional da Charneca na sequência dos controlos positivos a Nuno Ribeiro, vencedor desclassificado da Volta, e aos espanhóis Hector Guerra e Isidro Nozal, a Liberty Seguros assinou, anteontem, um protocolo de cooperação com a Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC).
De acordo com o contrato, válido até aos Jogos Olímpicos de Londres, em 2012, a selecção nacional de ciclismo vestirá a marca Liberty nos vários escalões e todas as provas nacionais e internacionais. A Taça de Portugal de Estrada passará ainda a designar-se Taça Liberty Seguros.
Tolerância zero José António de Sousa, CEO da Liberty Seguros, garante que a marca saiu incólume em termos de imagem com o escândalo da Volta a Portugal, dado ter feito questão de "dar a cara" sobre o assunto logo que os atletas foram notificados, reagindo com uma política de tolerância zero.
"Não tivemos danos porque liderámos a comunicação do tema ao país desde o primeiro momento. Toda a equipa técnica e os atletas tinham consciência que a Liberty abandonaria o patrocínio à mínima ameaça de doping", frisa o CEO da seguradora.
José António de Sousa afirma ainda que a Liberty Seguros nunca pensou abandonar a modalidade, apenas se manterá afastada do apoio ao ciclismo profissional "enquanto não existirem condições que garantam transparência nas competições profissionais que evitem a trapaça e a falsificação da verdade desportiva".
Caderneta de Saúde Liberty Para combater ajudar a combater o doping no ciclismo, a FPC e a seguradora vão criar a partir de agora a "Caderneta Médica Liberty Seguros", um documento obrigatório para todos os atletas da selecção nacional e cujas regras "estão acordadas" com a Autoridade Antidopagem de Portugal.
De acordo com Rodrigo Esteves, director de marketing da empresa, a caderneta de saúde funcionará nos mesmo moldes do passaporte biológioco a que estão sujeitos os ciclistas de alta competição a nível internacional.
"Trata-se de um documento electrónico e individual onde são registados os resultados dos controlos antidopagem", refere Rodrigo Esteves, acrescentando que os ciclistas-alvo não têm de dar o seu consentimento para serem monitorizados..."
Notícia do Jornal Expresso Digital
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