Fonte: "Noticias ao minuto"
A informação foi avançada pelo diário Weser Kurier e
posteriormente confirmada por Klöden à agência de notícias DPA, alegando
que a falta de ofertas e as suas duas filhas são dois dos principais
motivos que contribuíram para a decisão de retirar-se.
O alemão de 38 anos, que cumpriu 16 épocas como profissional,
foi dispensado pela sua atual equipa, a RadioShack, que no próximo ano
correrá como Trek.
Klöden tem um extenso palmarés, no qual se destacam os dois segundos
lugares na Volta a França, em 2004 e 2006, que até poderiam ser
primeiros, caso a organização do Tour não tivesse decidido não
reatribuir as vitórias retiradas a Lance Armstrong.
O agora ex-corredor venceu o Paris-Nice em 2000, a Volta ao País
Basco em 2000 e 2001, a Tirreno-Adriático de 2007, a Volta à Romandia de
2008. Conquistou ainda o bronze olímpico em Sydney 2000.
Dono de uma grande classe sobre a bicicleta, Klöden foi por diversas
vezes "crucificado" no seu país natal por alegadamente ter recorrido ao
doping.
No entanto, no dia da sua retirada, o alemão negou que vá seguir o
exemplo de compatriotas como Erik Zabel e Jan Ullrich que, durante as
suas reformas, decidiram confessar-se.
"Não tenho nada a confessar", garantiu o homem que nos últimos anos
enfrentou a federação alemã, a agência alemã antidopagem e a imprensa
germânica.
Durante a sua carreira, Klöden representou a Telekom, posteriormente
denominada T-Mobile (1998-2006), a Astana (2007-2009) e a RadioShack
(2010-2013).
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